Que casa habitamos no mundo? Não falemos dessa de nosso ordinário viver, construto que nos alberga do exterior, do mundo-fora, que nos guarda para o repouso. Não falemos dessa casa-matéria.
A casa que aqui se indaga é aquela da ordem das escolhas que fazemos, construto/invenção de nosso sentir, casa de compartir com aqueles que, longe ou perto, nos são próximos.
Assim é Kaya: casa de habitar pelo sentir.
Em sua significância, Kaya nomina “casa” em línguas faladas na região sul de Moçambique, país da costa oriental africana. Tomamo-la (para nosso habitar) a partir da obra do escritor moçambicano Mia Couto, que a usa em seu romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra.
Kaya será nossa – e esperamos que de muitos mais que a queiram – habitação literária, do fazer, do pensar, do se interrogar, do partilhar, enfim, de atitudes literárias. O que quer dizer que aqui será uma casa de “profundas trocas de alma” (dizendo aqui com um dizer do senhor Couto), pois que nas linhas desse humano fabrico, chamado literatura, é justo isso o que compartimos: nossas almas inquietas, nossos finitos (?) existires.
E fazemos isto – habitamos esta casa – a partir de nosso lugar, de nossa residência nas terras serpenteadas às ribeiras do Jaguaribe (Limoeiro do Norte, Russas, Jaguaruana), estrada antiga nessas terras-grandes cearenses. E se dizemos isto é senão para dizer que a casa humana é qualquer parte, e que é de nosso imenso gosto traficar sentires, poéticas de qualquer parte, em qualquer linguagem. Foi para isto que pensamos Kaya, que a habitamos com nossos gestos de escritura.
Kaya está aberta, pois. Entrem sem licença.
A casa que aqui se indaga é aquela da ordem das escolhas que fazemos, construto/invenção de nosso sentir, casa de compartir com aqueles que, longe ou perto, nos são próximos.
Assim é Kaya: casa de habitar pelo sentir.
Em sua significância, Kaya nomina “casa” em línguas faladas na região sul de Moçambique, país da costa oriental africana. Tomamo-la (para nosso habitar) a partir da obra do escritor moçambicano Mia Couto, que a usa em seu romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra.
Kaya será nossa – e esperamos que de muitos mais que a queiram – habitação literária, do fazer, do pensar, do se interrogar, do partilhar, enfim, de atitudes literárias. O que quer dizer que aqui será uma casa de “profundas trocas de alma” (dizendo aqui com um dizer do senhor Couto), pois que nas linhas desse humano fabrico, chamado literatura, é justo isso o que compartimos: nossas almas inquietas, nossos finitos (?) existires.
E fazemos isto – habitamos esta casa – a partir de nosso lugar, de nossa residência nas terras serpenteadas às ribeiras do Jaguaribe (Limoeiro do Norte, Russas, Jaguaruana), estrada antiga nessas terras-grandes cearenses. E se dizemos isto é senão para dizer que a casa humana é qualquer parte, e que é de nosso imenso gosto traficar sentires, poéticas de qualquer parte, em qualquer linguagem. Foi para isto que pensamos Kaya, que a habitamos com nossos gestos de escritura.
Kaya está aberta, pois. Entrem sem licença.
Os Editores