quarta-feira, 10 de abril de 2013

UM ATO POR SOBRE O BRANCO (Dércio Braúna)


Wole Soyinka (Nigéria) e Toni Morrisson (U.S.A)


Percorrer um lugar em branco, a página: eis uma definição, simples, para o ato de escrever.

Mas escrever é bem mais que povoar de caracteres um corpo em branco. Escrever é um exercício delicado. Pensada como algo para além de sua mecânica estrita, a escrita traduz uma contundência, e sua ordinária banalidade dá lugar a um modo de ser e estar perante a vida. Aquele(a) que entende desse modo esse ato por sobre o branco, deixa claro o destino de uma escrita: dar sentido.

Dar sentido ao devir humano, buscar uma compreensão da vivência do tempo. É ao ser articulado “de maneira narrativa”, já o disse o pensador francês Paul Ricoeur, que “o tempo se torna tempo humano”, pois que é por meio desse narrar que se vão desenhando “as características da experiência temporal”[i]. Por tal, não é excessivo pensar e dizer que a escrita, enquanto "organização de significantes" (ainda com Ricoeur), é um ato de humanização.

Escrever não é gratuito. É uma responsabilidade. Um "ato com consequências", como o disse uma mulher, num discurso em que se pronunciou, lúcida e sábia, contra a violência da linguagem, contra os silêncios impostos, contra as vozes caladas.[ii]

E que dizer daqueles que fazem dessa concepção da escrita um ofício? Um ofício que costura em seu fazer-se a contundência do pensar com a liberdade criadora, que urde sua responsabilidade com os fios da imaginação, que, com ela, luta contra o esquecimento (e, porque não dizer, contra a desumanização). Homens e mulheres que transformam a vida (o que foi, o que é, o que poderia ter sido, o que poderá vir a ser) em ficção. Que dizem essas vozes sobre esse ato por sobre o branco?

As palavras que aqui se irão alinhavar buscarão dizer algo a respeito dessa certeza — tão cara, e por vezes tão esquecida — de que a escrita é um "ato com consequências". Para tanto, esta escrita se susterá a partir da escrita de alguns homens e mulheres que, deixados a sós, diante de si e de seus próprios pensamentos, mas sob a obrigatoriedade de partilhar seus pensares, nos deixaram algumas das mais belas e contundentes linhas sobre a tenaz responsabilidade de imaginar e de fazer dessa imaginação um modo de se impor diante da vida, do mundo.

A obrigatoriedade de refletir e partilhar ideias sobre o ato de escrever, antes dito, refere o dever que pesa sobre os ombros de um homem ou uma mulher que, anualmente, perante a realeza e os dignitários (mas também do mundo, por meio dos meios de comunicação) de um país escandinavo (Suécia de seu nome), é dignificado com a atribuição de um prêmio (Nobel de sua designação) e que, por tal reconhecimento, é posto num lugar, ante olhos, curiosidades e juízos, a fim de dizer, vez mais, o que é o ato de escrever.

Não o simples ato, claro está. Mas esse ato tornado ofício. E, mais que isso: esse ato tornado ofício pela imaginação criadora (literatura, nomine-se).

Nos discursos proferidos por esses senhores e senhoras prêmios nobéis da literatura, nesse momento em que se veem, esses homens e mulheres, perante a responsabilidade (ainda que atribuída por outros, que seja) de dizer porque escrevem, podemos encontrar algumas incontornáveis ideias ante as quais não podemos nos alhear. Concordando ou não com elas (é nossa liberdade), não podemos desprezar sua enunciação, todavia.

E dentre tantos que já se viram diante da responsabilidade de dizer porque escrevem, elegi dois escreventes (não podiam estar aqui todos) cujas reflexões, entendo eu, não nos permitem passar ao largo.


Wole Soyinka (Nigéria): Nobel de Literatura (1986)


I. GUARDEM SEUS CÔMODOS SENTIMENTOS [Wole Soyinka]

Em 1986, o Prêmio Nobel da Literatura foi concedido a um homem, "que, em uma perspectiva cultural mais ampla e com implicações poéticas, dá forma ao drama da existência” em sua escrita, nas palavras da Real Academia da Suécia, atribuidora do prestigiado prêmio.[iii]

Akinwande Oluwole Soyinka, eis seu nome. Nascido em 1934, num país que não havia, a Nigéria (sua independência política se dará em 1960), foi ele, como tanto se tem dito e escrito, o primeiro escritor africano e o primeiro homem negro a receber a honraria. A atribuição desse prêmio desencadeou um ror sem fim de discussões: sobre o caráter geopolítico do prêmio, sobre a "africanidade/autenticidade" do autor, sobre o ecletismo de sua obra, sobre ser uma deferência à raça negra, entre outras tantas. O que se observou inegável foi que sua premiação despertou paixões e suscitou debates. Quiçá (ou certamente, melhor se diria) por esse ato laureador unir um espaço e uma prática vistos, via de regra (a regra do senso tacanho), como díspares, inconciliáveis: África e literatura. É claro que esta é uma discussão muito maior (sua grandeza e complexidade muito ultrapassam o âmbito de uma escrita breve, como esta).

Tomemos então suas palavras, seu discurso. A ele Soyinka intitulou "Este passado deve dirigir seu presente" [This Past Must Address Its Present][iv]. Nele, declara, acerca dessa lida com o passado, que

[...] o propósito não é acusar o passado mas evocá-lo para prestar atenção ao presente suicida e anacrônico. Para dizer a esse hoje mutante: você é o filho desses séculos de mentiras, distorções e oportunismo [...]. [p. 33]

Em seu texto, Soyinka se coloca perante seu tempo (um tempo "convulsionado", entende), perante os deveres de quem escreve ante a desumanização que presencia.

A erigir sua argumentação, Soyinka toma por alicerce um episódio. "Uma cena muito curiosa, porém não escrita" [p. 23], ocorrida no teatro Royal Curt, em Londres, em 1958. Tratou-se de um fato ocorrido durante uma empreitada de teatro experimental, na qual escritores criavam e representavam suas peças de maneira conjunta. O episódio evocado por Soyinka diz respeito à encenação do texto "Onze homens mortos em Hola"[v]. O texto teatralizava a morte, após tortura, de revoltosos Mau-Mau, no acampamento de Hola, no Quênia, pelo poder colonial britânico. Do episódio, a versão oficial sustentada foi a de que os prisioneiros haviam morrido após beberem água envenenada. Durante essa encenação, Soyinka, confessa ele, se viu paralisado pela "realidade cruel" que dava base ao episódio encenado e não conseguiu participar da peça. "Foi como se a humanidade inteira, de que essa cena era só um fragmento, nos estivesse dizendo: por favor guardem seus cômodos sentimentos para vocês." [p. 26] Ante uma realidade tamanhamente cruel, a pergunta que ficava (e que paralisava) era se, naquele caso, a ficção não era presunçosa? Para Soyinka, aquele episódio desencadeou um "processo assombrosamente internalizado da [sua] mente criativa" [p. 27], ao mesmo tempo lhe serviu como meio propício para refletir sobre a realidade de sua África, de seu tempo, da humanidade desse tempo.

Um "tempo convulsionado", como lembra. E que pesava sobre os ombros de um homem como ele:

Porque há uma espantosa ideia do apropriado no fato de que um africano, um homem negro, deva estar aqui hoje, no mesmo ano em que o Primeiro Ministro do país anfitrião [Olof Palme[vi]] foi assassinado, no mesmo ano em que Samora Machel[vii] foi derrotado no território dos guardiães desesperados da última-hora, cuja teoria de superioridade racial trouxe tanta miséria à humanidade. [p. 27]

Não era gratuita, sabia e o disse Soyinka, sua estada ali. Também gratuitas não foram suas palavras. Elas lembraram aos ouvintes de Estocolmo (e não só) da perversidade sofrida pelas vítimas dos "tradutores da memória dos outros" [p. 32], da desonestidade intelectual dos inventores de "Super-Outros" [p. 36], dos que, sob a violência da dominação, conceberam (e escreveram, e reproduziram sem fim) África como um continente em infância, incapaz de se autogovernar. Em seu texto, Soyinka afirma a urgência de se dizer: "cortem esse cordão [umbilical]" [p. 33].

Num "tempo convulsionado", em que o cânone literário se abriu à África e a um homem negro, esse homem não se fez de rogado; ciente do peso sobre seus ombros, não condescendeu, reafirmando seu olhar, seu sentir, sua escrita inconformada, múltipla, pungente.

Ante seu tempo e as questões que o oprimiam (a ele e àquele tempo), Soyinka se perguntou: "Que mais pode fazer um escritor para proteger sua humanidade contra tantos flagrantes assaltos?" [p. 34] À indagação, sua resposta foi (vencendo a paralisia que a crua realidade tenta impor) transformar esse mundo (cruel, desumano) na "pedra angular de nossa [sua] criativa existência".


Toni Morrison (U.S.A.): Nobel de Literatura (1993)


II. O QUE TEMOS ENTRE AS MÃOS [Toni Morrison]

Em 1993, sete anos após a presença de Akinwande Oluwole Soyinka perante a audiência de Estocolmo, Chloe Anthony Wofford, uma mulher negra, de sessenta e dois anos de idade, nascida nos Estados Unidos da América em 1931, recebeu o Prêmio Nobel da Literatura. Toni Morrison é como lhe conhecemos. Sua premiação se dava, entre outros motivos, por ela dar vida, "em romances caracterizados por uma força visionária e importação poética", a um "aspecto essencial da realidade americana”, no dizer dos laureadores.[viii] Um aspecto a que talvez se possa nominar de esquecimento.

Um esquecimento filho da cegueira deliberada de uma sociedade que muitas vezes buscou "encapsular a realidade de 600.000 mortos de uma catastrófica guerra racial", assim pensando relegar esses fantasmas.[ix]

Que contudo voltam a assombrar os vivos. "Não tem uma casa no país que não esteja recheada até o teto com a tristeza de algum negro morto" [p. 20], está escrito em Amada, uma das obras mais celebradas de Morrison.[x] Uma "memória terrível" [p. 22], que não pode ser simplesmente silenciada.

Como poderia?

Todo mundo que Baby Sugs [uma anciã de Amada] conhecia, sem falar dos que amou, tinha fugido ou sido enforcado, tinha sido alugado, emprestado, comprado, trazido de volta, preso, hipotecado, ganhado, roubado ou tomado. [p. 43]

Ante uma tal memória terrível, porém não pronunciada, não escrita , àquele(a) que no presente coube a possibilidade da escrita, cabe o dever ético, a responsabilidade, de dizer. Sobretudo quando foi a palavra, quiçá, o que de mais valioso se roubou a essa memória: "A palavra. Isso foi outra coisa que tiraram de mim" [p. 239], diz uma personagem de Amada. É ante uma tão tamanha violência que se compreende a postura de quem pode a escrita (os escritores a podem) como possível de tradução na sentença pronunciada por outra personagem de Amada: "Minha obrigação é saber o que é terrível" [p. 224].

Mas, mais que saber, é preciso assumir um compromisso perante o que foi (o que é) terrível. É preciso a assunção de uma responsabilidade. É isto que Toni Morrison pôs ao centro de sua reflexão sobre a escrita quando de seu pronunciamento pelo recebimento do Nobel, a 07 de dezembro de 1993, em Estocolmo.

Até onde chega a voz[xi], assim se intitulou seu pronunciamento.

E começa com uma história: "Era uma vez uma mulher anciã. Cega mas sabia." Uma história que, segundo Morrison, faz parte do saber popular de várias culturas. Na sua versão, essa mulher anciã é filha de escravos, negra, americana e vive só, numa casa pequena, fora do povoado, sendo reconhecida por sua sabedoria e clarividência. Certo dia ela recebe a visita de uns jovens, "que vêm com a intenção de desaprovar sua clarividência e por em evidência a fraude que creem que ela é". Para tanto, intentam um plano: "entram em sua casa e lhe fazem a única pergunta cuja resposta manifesta a diferença que têm com ela, uma diferença que veem como uma profunda inaptidão: sua cegueira." Assim, param em frente  à anciã e um deles lhe pergunta: "Anciã, tenho em minhas mãos um pássaro. Diga-me se está vivo ou morto?" A anciã não responde, não os contesta; permanece em silêncio. Um silêncio largo, ao final do qual, enfim, fala, com voz "suave mas severa": "Não sei, disse, não sei se o pássaro que tem está vivo ou morto, o que sei é que está em suas mãos. Está em suas mãos."

Para Morrison, a resposta da anciã pode ser tomada da seguinte maneira: "se está morto, vocês o encontraram deste modo ou o mataram. Se está vivo, todavia podem matá-lo. Caso o deixem vivo, é sua decisão. Em todo caso, é sua responsabilidade." Assim agindo, na argumentação de Morrison, a anciã "deixa de prestar atenção nas asserções de poder para prestar atenção ao instrumento mediante o qual esse poder é exercido".

Dirigindo-se aos seus ouvintes, na sala da Real Academia Sueca, Morrison lhes confessa:

a especulação do que poderia significar esse pássaro-na-mão (outra que seu próprio corpo frágil) sempre foi algo atrativo para mim, especialmente agora, pensando, como venho fazendo, acerca do trabalho que me trouxe até vocês.

E de seu pensamento acerca do trabalho que a trouxe até ali (a escrita, a literatura), Morrison decide ler ao pássaro-na-mão como a linguagem e à anciã como uma escritora, aquela que chama à responsabilidade aqueles que, tendo o poder nas mãos, descuram dessa responsabilidade, preferindo usar de artimanhas, falácias para com aqueles que o não têm.

Para Morrison, como dito, preocupa à anciã/escritora (segundo sua interpretação) a forma como o poder/linguagem é manejado: o que faz com ele aqueles que o detêm?

Numa sociedade como a que viveu e vive Morrison (e em muitas mais, é certo), muito do que se fez com esse poder foi buscar, à custa de duros e complexos trabalhos de esquecimento, erigir "memórias de estabilidade e harmonia", relegando-se ao silêncio um sem-fim de histórias outras que, por seu próprio existir, por seu próprio perdurar, põem a nu a falácia (e sobretudo a violência) das memória estáveis, únicas, harmônicas. No que toca à linguagem, tal prática só leva à erosão e à ruína, à calcificação de uma "língua morta", que não é apenas aquela que já não se escreve ou não se fala, mas uma língua "que se contenta com a admiração de sua própria paralisia". "Imune às perguntas, não pode formar ou tolerar novas ideias, armar novos pensamentos, contar outras histórias, preencher os desconcertantes silêncios."

Como metáfora de suas reflexões (outra mais), Morrison remete ao mito da Torre de Babel, cuja queda se teria dado, segundo o contar corrente, devido ao "peso de tantas línguas", das muitas e diversas histórias que essas línguas poderiam contar. Um entendimento em cujo rastro encontramos a ideia de que, para se alcançar o paraíso, necessário se faz a adoção de "uma única e monolítica linguagem".

Mas, seguindo a sabedoria de sua anciã, Morrison se (nos) pergunta: "O paraíso de quem? E de que tipo?" Para a autora, melhor que esse paraíso monolítico, e algo apressado, seria uma visão/concepção do "paraíso como vida, e não como vida além". Para tanto, necessitaríamos levar a cabo "o trabalho de entender outras línguas, outros olhares, outros períodos narrativos." Um trabalho "complicado, demandante, sim", mas só ele nos possibilitaria vislumbrarmos esse "paraíso como vida".

Nessas reflexões de seu discurso em Estocolmo, o que Morrison nos coloca, ao fim e ao cabo, é a necessidade do reconhecimento de nossa responsabilidade ao manejarmos a linguagem, ao nos vermos diante desse "pássaro-na-mão", ao levarmos adiante esse "ato com consequências" por sobre o branco.

*

Isto dito, não há aqui senão que rematar esta escrita breve redizendo aquilo que as vozes de Wole Soyinka e Toni Morrison enunciaram: escrever nos humaniza, por isso sua contundência, por isso sua responsabilidade; escrever nos fabrica enquanto fabricadores de histórias histórias que nos buscam salvar do esquecimento ; escrever é não se contentar com o espetáculo do mundo; é saber que "a linguagem nunca pode coincidir completamente com a vida. Coisa que tampouco deveria. Sua força, sua felicidade está em lançar-se até o inefável."[xii]

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NOTAS

[1]RICOUER, Paul. Tempo e narrativa. Vol. 1 – A intriga e a narrativa histórica. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, p. 9 (e reafirmado pelo corpo da obra).
[2] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz.  Discurso por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel de Literatura, em 07 de dezembro de 1993, Estocolmo. Tradução de Tom Maver. Disponível em: <http://hastadondellegalavoz.blogspot.com.br/2011/10/toni-morrison-discurso-al-recibir-el.html>. Acesso em: 02 fev. 2013.
[3] REIS, Eliana Lourenço de Lima. Os escritores africanos e o Prêmio Nobel: legitimação literária e responsabilidade política. Gragoatá (UFF), v.19, p. 123-135, 2005. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/poslit/16_producao_pgs/REIS_ELL.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2013.
[4] SOYINKA, Wole. Este pasado debe dirigir su presente. Discurso por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel de Literatura, em 08 de dezembro de 1986, Estocolmo. Tradução de Marisol Morales. In: Discursos Premios Nobel - tomo III. Bogotá: Común Presencia Editores, 2003, p. 21-43.
[5] Hola foi um acampamento utilizado por revoltosos Mau-Mau durante a revolta de mesmo nome no Kênia, nos anos de 1950. O intuito era a libertação do país do julgo colonial.
[6] Sven Olof Joachim Palme [1927-1986] foi um político sueco, membro do Partido Social-Democrata, tendo exercido, por duas oportunidades, o cargo de primeiro-ministro. Foi assassinado em 1986,  à saída de um cinema em Estocolmo. Ficou conhecido como forte opositor do Apartheid e da Guerra do Vietnam.
[7] Samora Moisés Machel [1933-1986] foi um militar moçambicano, líder revolucionário de inspiração socialista, que liderou a guerra da independência de Moçambique e se tornou o seu primeiro presidente após a independência, em 1975. Morreu em 1986, quando o avião em que regressava a Moçambique se despenhou em território sul-africano.
[8] ERALLDO, Douglas. 12 escritoras premiadas com o Prêmio Nobel de Literatura. Disponível em: <http://listasliterarias.blogspot.com.br/2012/10/12-escritoras-premiadas-com-o-premio.html>. Acesso em: 12 fev. 2013.
[9] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op. Cit.
[10] MORRISON, Toni. Amada. Tradução de José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
[11] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op. Cit.
[12] MORRISON, Toni. Hasta donde llega la voz. Op. Cit.



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Dércio Braúna [editor de Kaya] - é poeta, contista, historiador; autor de O pensador do jardim dos ossosA selvagem língua do coração das coisasMetal sem húmusComo um cão que sonha a noite sóUma nação entre dois mundos: questões pós-coloniais moçambicanas na obra de Mia Couto.

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